23 junho, 2007

do fragmento 389 do livro do desassossego

Condillac começa o seu livro celebre, “Por mais alto que subamos e mais baixo que desçamos, nunca sahimos das nossas sensações”. Nunca desembarcamos de nós. Nunca chegamos a outrem, senão outrando-nos pela imaginação sensível de nós mesmos. (...) Quem cruzou todos os mares cruzou somente a monotonia de si mesmo.

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