message in a bottle
quando era pequena e morava na praia, adorava juntar garrafinhas vazias de extrato de guaraná pra jogar ao mar. mas como não tinha nada a dizer, e já era suficientemente inteligente para cogitar que o receptor provavelmente não falaria a sua língua, não escrevia bilhetes, desenhava mapas tortos tentando mostrar onde estava, à espera de que acontecesse como nos filmes e livros. deve ser por isso que ficou a ver navios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário